Quando o bebê chega aos seis meses, é o momento de começar a introduzir uma nova alimentação, além do leite materno que até aqui foi o alimento exclusivo.
E é sempre um momento de tensão e expectativa das mães – principalmente as de primeiro filho – porque existe uma série de recomendações. Afinal, os pequeninos precisam começar a se acostumar com novas texturas, sabores, aromas, mas também devemos ter cuidado com o que ele come, a cada tempo.
Daqui pra frente é uma nova jornada! E nela o bebê vai crescendo saudável mas também muito curioso sobre tudo que está à volta, principalmente os alimentos, que ele vê as pessoas colocando na boca, que será, por muito tempo, o principal canal de comunicação sensorial dele com o mundo – lembrou da moedinhas? Pois é.
Vamos falar de qual alimentação devemos inserir para os bebês após 6 meses de nascido, mas fica uma dica muito importante: toda a dieta deve ser definida e acompanhada pela pediatra.
A criança pode desenvolver processos alérgicos, ter mais dificuldades com alimentos sólidos, uma série de surpresas que não precisam alarmar, mas precisam ter um médico que acompanhe desde o começo!
Mas antes: dicas para inserir o bebê na rotina de alimentação familiar
O bebê vai sentar à mesa! Vai começar a participar de rituais de alimentação, antes ele estava isolado em um processo único e exclusivo – a amamentação. Algumas dicas ajudam muito na transição e na boa convivência dele e das demais pessoas.
Vamos reunir a família!
É muito importante para a criança que todos estejam juntos nas refeições, pelo menos nos jantares e principalmente nos finais de semana. Comer é também uma atividade social e as crianças se sentem estimuladas ao ver que estão fazendo o mesmo que as pessoas maiores.
Sem distrações
O momento da refeição não deve ter distração alguma, para que a criança foque e tire o melhor proveito da alimentação. Participe com ela ativamente. Se for refeições apenas com a mãe ou a babá, dedique toda a atenção para motivar o bebê.
Ele não vai comer o alimento? Evite leva-lo à mesa
Crianças são curiosas e querem imitir as pessoas do seu convívio. Colocar na mesa alimentos que ela não pode/deve consumir vai tirar foco e criar estresse. É uma fase importante de transição que pode ajudar a família também a melhorar seus hábitos!
Mais cuidado com a qualidade do que a quantidade
O importante é o que o bebê come, e menos a quantidade. Perceba o que ele gosta mais e procure oferecer uma quantidade suficiente, enquanto isso tente introduzir novos alimentos, mas sempre respeitando a saciedade da criança.
A alimentação a partir dos 6 meses deve ser lenta e gradual
O sistema digestivo do bebê ainda está em pleno desenvolvimento e vai começar a reagir a diferentes alimentos. Portanto o envolvimento deve ser lento e gradual, respeitando o desenvolvimento dele.
A sequência, ao longo das próximas semanas e meses deve ser:
- Frutas
- Legumes de bases
- Legumes e vegetais coloridos
- Verduras
- Proteínas e carboidratos
E os líquidos?
Até os 12 meses, somente água é o suficiente. Após os 12 meses, incluem-se os sucos naturais. Mas devem ser em pouca quantidade e frequência, para dar preferência sempre às frutas.
01 – Papinhas
É o método mais tradicional e ainda é consenso entre os médicos e nutricionistas. Porém, não é mais exclusivo, uma vez que todos os alimentos são batidos ou amassados, formando uma pasta onde o bebê pode perceber vários sabores, mas não irá diferencia-los.
02 – Mini prato de adulto
É outra forma eficiente de introduzir novos alimentos na dieta do bebê e ao mesmo tempo socializa-lo. Você pode preparar a mesma refeição da família, amassando, picando ou fazendo pequenos cubos.
Evidentemente, a base deste método é uma alimentação saudável e rica de toda a família, para que ele se beneficie desta qualidade.
Retornando da licença-maternidade neste momento de transição? Uma ótima opção é contratar uma baba com experiência em alimentação dos pequeninos!
03 – Desmame guiado pelo bebê
É um método interessante pois parte da premissa de que o bebê, desde o começo, é apresentado a diversos alimentos cozidos em pequenos pedaços e ele faz as suas escolhas, e desta forma aguça a curiosidade e, em consequência, o paladar.
O ideal é substituir os escolhidos na próxima refeição, e desta forma ele poderá experimentar de tudo sem ter ainda a memória visual e o senso crítico.